sábado, 26 de janeiro de 2013



John Wilmot Rochester, Conde de Rochester, célebre almirante sob o reinado de Carlos II, da Inglaterra, nasceu em 1 ou 10 de abril de 1647 (não há registro da data precisa). Filho de Henry Wilmot e Anne (viúva de Sir Francis Henry Lee), Rochester parecia-se com o pai, no físico e no temperamento, dominador e orgulhoso. Henry Wilmot havia recebido o título de Conde devido ao seu empenho em levantar dinheiro na Alemanha para ajudar o rei Carlos I a recuperar o trono, depois de ter sido obrigado a deixar a Inglaterra. 

Quando seu pai morreu, Rochester tinha 11 anos e herdou o título de Conde, pouca herança e honrarias.
 O jovem J.W. Rochester cresceu em Ditchley entre a bebida, as intrigas do teatro, as amizades artificiais com os poetas profissionais, a luxúria, os bordeis de Whetstone Park e a amizade do rei a quem ele desprezava. Sua cultura, para época, foi ampla: dominava o latim e o grego , conhecia os  clássicos, o francês e o italiano. Em 1661, com 14 anos, saiu do Wadham College, em Oxford, com o título de "Master of Arts".

 Partiu, então, para o Continente (França e Itália) e tornou-se uma figura interessante: alto, atraente, inteligente, charmoso, brilhante, sutil,  educado e modesto, característicos ideais para conquistar a frívola sociedade de seu tempo. Quando ainda não contava com 20 anos,em janeiro de 1667, casou-se com Elizabeth Mallet.

Dez meses após, a bebida começava a afetar seu caráter. Teve quatro filhos com Elizabeth e uma filha, em 1667 com a atriz Elizabeth Barry.

Vivendo as mais diferentes experiências, desde combates à marinha holandesa em alto mar até envolvimento em crime de morte, a vida de Rochester seguiu  por caminhos de desatinos, abusos sexuais, alcoólicos e charlatanismo, um período em que atuou como "médico".

Quando contava com 30 anos, Rochester escreve a um amigo companheiro de aventuras relatando estar quase cego, coxo e com poucas changes  de rever Londres.

 Em uma rápida e curta recuperação, Rochester retorna a Londres. Pouco tempo depois, agonizante, realiza sua última aventura: chama o sacerdote Gilbert  Burnet e ditalhe suas memórias.

Em suas reflexões finais, Rochester reconhecia ter vivido uma existência iníqua, cujo fim lhe chegava lenta e penosamente em razão das doenças venéreas que lhe dominavam.

Conde de Rochester morreu em 26 de julho de 1680. No estado de Espírito,  ele recebe a missão de trabalhar pela propagação do Espiritismo, e, para isso,  escolheu e preparou um médium desde a infância, a fim de poder cumprir  a tarefa. Esse médium, a Sra. Wera Krijanowskaia, é uma jovem filha de família russa mui distinta. Não obstante ter recebido no Instituto Imperial de S. Petersburgo uma sólida instrução, ela não se aprofundou em nenhum ramos de conhecimentos. Depois de 300 anos através de sua médium mecânica  Sra. Wera Krijanowskaia, Rochester manifesta-se para ditar sua produção histórico-literária, testemunhando que a vida se desdobra ao infinito nas  suas marcas indeléveis da memória espiritual, rumo à luz e ao caminho de Deus.

 Sua temática passa pelas civilizações assírias, egípcia, grega e romana, percorrendo a antiguidade greco-romana e a Idade Média; bem como, pelos  costumes tão dissemellhantes como a França de Luiz XI e da renascença, vindo até o século XX. Entre 1882 e 1920 teria ditado 51 romances, quase todos traduzidos já estão traduzidos para o português. "Monumento no túmulo da famosa escritora no cemitério de Siselinna na cidade de Tallinn."
Inscrição no monumento: "Vera Kryzhanovskaia (Rochester) 1861-1924"

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